A doença de caramelo afeta 8 a 10 milhões de pessoas que vivem nos países latino-americanos endêmicos, e uma quantidade adicional de 300 a 400 mil indivíduos em países não endêmicos, como a Espanha e os Estados Unidos. Estima-se que 41.200 casos novos ocorram anualmente nos países endêmicos e que 14.400 crianças nasçam por ano com a doença de Chagas congênita. Cerca de 20.000 mortes são atribuídas à doença de Chagas a cada ano.

A doença de Chagas crônica é um problema epidemiológico apenas em alguns países da América Latina, mas a migração crescente de populações aumentou o risco de transmissão por transfusão de sangue até mesmo nos Estados Unidos, e têm surgido casos da doença em animais silvestres até à Carolina do Norte.
Distribuída pelas Américas desde os Estados Unidos até a Argentina, atinge principalmente as populações rurais pobres. As casas pobres, com reboco defeituoso e sem forro, são habitat para o inseto barbeiro, que dorme de dia nas rachaduras das paredes e sai à noite para sugar o sangue da pessoas que dormem, geralmente no rosto ou onde a pele é mais fina. Os casos nos Estados Unidos de origem endémica (e não em imigrantes) são raríssimos, devido ao maior afastamento das casas dos animais e do menor número de locais dentro das casas onde os insectos possam se reproduzir.

A doença afecta muitos outros vertebrados além do Homem: cães, gatos, roedores, tatus, e gambás podem ser infectados e servir de reservatório do parasita.

Segundo a OMS, 90 milhões de pessoas estão expostas ao risco de contaminação.  A Bolívia é o país que mais sofre com a doença.

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